sábado, 23 de março de 2013

Hitzak


Las palabras se dicen en el tiempo o el tiempo se dice en las palabras? Lo que pensamos en el tiempo lo pensamos ahora y el ahora pasa todo el tiempo de un ahora a otro ahora, lo que puede significar que el ahora es eterno y todo existe aquí. Pero aquí no determina nada, solo donde creo que estoy, y me muevo todo el tiempo de un aquí a otro aquí, a veces ni estoy aquí, mi pensamiento se ausenta allí y en ese momento el allí es mi aquí siendo que estoy allí y aquí al mismo tiempo,  siendo que estoy allí y aquí todo el tiempo. De esa manera el ahora se hace más grande porque abarca una distancia, una distancia del pensamiento  y el tiempo toma otra textura a la que habitualmente llamamos de tiempo.

2 comentários:

  1. e as tuas palavras lembraram-me outras que lia ontem e que ainda ressoam:

    "Para Bergson, qualquer acto, na condição de continuar a gerar um efeito e um afecto, permanece no presente. Enquanto houver acto, há devir; para Bergson, tudo o que é presente está a devir, só o passado é.
    (...)
    O que as noções de Bergson sobre temporalidade, matéria e memória propõem são modos de ser no presente que podem escapar à melancolia do "agora" que sempre está a escapar. Com Bergson, o presente deixa de ser associado ao agora. O presente estende-se em actividade, afectos e efeitos, fora do momento do agora.
    Como explica Deleuze,
    "o passado e o futuro não designam instantes distintos de um suposto instante presente, mas sim as dimensões do presente na medida em que é uma contracção de instantes. O presente não tem de sair de si próprio para poder passar do passado para o futuro."
    Expansão do presente então - mas também a sua multiplicação."
    (Exhausting dance; André Lepecki)

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    1. muito fixe mari, adorei a percepçao añadida que o deleuze traduz tao bem em palavras, em um movimento ilimitado mas definivel de contracçao e expançao.
      abraço

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